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Você sente que ama mais do que é amado(a)?

  • felipe90136
  • 13 de mai.
  • 2 min de leitura

Veja se você se reconhece em algumas dessas situações:


• Sente medo constante de ser abandonado(a)?

• Fica inquieto quando o outro demora pra responder?

• Precisa de validação e garantias frequentes para se sentir seguro(a)?

• Tem a sensação de que está sempre “correndo atrás” ou amando mais do que é amado(a)?

• Se preocupa tanto em agradar que muitas vezes se anula ou se adapta demais?


Se você respondeu “sim” para várias dessas perguntas, é possível que esteja funcionando a partir de um padrão de apego ansioso — um estilo de se relacionar profundamente afetado por experiências do passado.


O que é apego ansioso?


Geralmente se desenvolve na infância, quando os cuidadores (pais, avós ou figuras parentais) eram afetivamente instáveis — ora presentes e calorosos, ora distantes ou imprevisíveis.


Essa oscilação ensina a criança, em nível emocional, que o amor é incerto e instável, e que ela precisa se esforçar constantemente para manter a atenção e o afeto do outro.


Importante ressaltar que as situações de instabilidade são altamente subjetivas e individuais, portanto, só quem é capaz de avaliar o impacto gerado é a própria pessoa que esteve nessa situação; o que é instável para um pode não ser para outro.


Como isso aparece na vida adulta?


Com o tempo, esse padrão se manifesta em relacionamentos amorosos como:

• Medo intenso da rejeição ou do abandono

• Tendência a se apegar rapidamente ou idealizar o outro

• Dificuldade em confiar que o amor vai permanecer

• Ansiedade constante em relação à reciprocidade

• Excesso de autoexigência para “merecer” amor

• Sensação de que amar é sempre difícil ou desgastante


É como se o corpo e a mente estivessem o tempo todo em alerta, esperando que algo dê errado — mesmo quando está tudo bem.


Isso tem solução.


Esse não é um rótulo definitivo, nem algo que “condene” suas relações para sempre. Padrões de apego são aprendidos — e tudo o que é aprendido pode ser reprogramado.


Com consciência, autocompaixão, vínculos mais seguros e apoio terapêutico, é possível desenvolver uma forma de amar mais equilibrada. Uma forma de amar que não depende da resposta do outro para te validar, mas nasce do seu próprio senso de valor e presença.


Amar pode ser leve. E você merece viver um amor onde não precise se esforçar para ser suficiente — porque, de fato, já é.



Felipe Garcia

Psicólogo - CRP 05/79364

 
 
 

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