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Você pode estar confundindo amor com ansiedade

  • felipe90136
  • 13 de mai.
  • 2 min de leitura

Talvez o que você chama de amor… nunca tenha sido amor.

Foi ansiedade.


Pode parecer duro ouvir isso, mas se você já viveu relacionamentos com coração acelerado, medo constante de perder, espera ansiosa por uma mensagem, ciclos de idas e vindas e muita confusão emocional… você pode estar confundindo paixão com ativação do sistema de alarme do seu cérebro.


Isso não são “borboletas no estômago”. É a sua amígdala cerebral dizendo: “Tem algo aqui que parece uma ameaça.”


Se você cresceu com vínculos instáveis — onde o amor era condicionado, imprevisível ou ausente — o seu cérebro aprendeu uma coisa: amar é perigoso.


A amígdala, região do cérebro que regula medo e sobrevivência, dispara toda vez que você sente incerteza em um vínculo afetivo. Isso faz com que a adrenalina, o frio na barriga… pareçam intensos, profundos — até românticos. Mas na verdade, é o seu corpo reagindo ao trauma.


É por isso que, sem perceber, você pode se sentir mais “vivo” em relações turbulentas, cheias de altos e baixos. Não porque há amor verdadeiro ali, mas porque seu corpo reconhece esse padrão como familiar. E o familiar nem sempre é o saudável.


Amor verdadeiro te acalma, te regula, te dá paz. Não te faz andar em ovos. Não te obriga a se perder para não ser abandonado.


A boa notícia é: isso tem solução. Você não está condenado a repetir esse padrão.


Como psicólogo especializado em traumas e relacionamentos, meu trabalho é justamente te ajudar a quebrar esses ciclos emocionais, entender como seu cérebro influencia suas escolhas afetivas — e construir um jeito de amar que seja seguro, profundo e com presença real.


Se esse assunto te tocou de alguma forma, talvez seja hora de começar essa jornada de dentro pra fora.

 
 
 

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